VATICANO: Último dia em ROMA! :)

Primeira parada: Museus do Vaticano.

As maiores preciosidades do Vaticano são suas antiguidades gregas e romanas, expostas desde o século XVIII. No século XIX, foram para o museu peças de túmulos etruscos e escavações do Egito, como a múmia de 3 mil anos na foto acima e a tumba toda ilustrada e linda da foto abaixo.



Há também obras de muitos artistas do renascimento no acervo da Pinacoteca e como decoração nas paredes de capelas e nos aposentos do papa. Na foto abaixo Laocoonte e seus filhos, cópia romana do original grego escavado em Roma.


As salas todas pintadas e com muita decoração em relevo. Uma mais linda que a outra.


E abaixo, as Salas de Rafael!
O papa Júlio II incumbiu Rafael (1483-1520) de redecorar as salas de seus aposentos. Os afrescos na Sala da Segnatura incluem o famoso A Escola de Atenas, que enfoca um debate entre Platão e Aristóteles. Rafael retratou Leonardo da Vinci e Michelângelo como filósofos. A decoração da Sala de Heliodoro contém um famoso retrato de Júlio II, enquanto a Sala do Incêndio no Borgo (foto abaixo) foi pintada durante o reinado do sucessor de Júlio II, Leão X. Todos os afrescos exaltam o novo papa e seus homônimos do século XIX.

O Saguão de Constantino (abaixo) foi, em boa parte, obra de alunos de Rafael.


E enfim, a tão esperada CAPELA SISTINA (fotos abaixo).
A capela tem esse nome por causa do papa Sisto IV e foi erguida em 1473 a pedido dele. As paredes possuem afrescos de grandes artistas da época, como Signorelli, Botticelli, Roselli, Ghirlandaio e Perugino (que parece ter supervisionado o projeto). Há 12 afrescos nas paredes laterais, pintados entre 1481 e 1483. Seus temas são episódios paralelos às vidas de Moisés e Cristo.


Em 1508, Michelângelo criou o que seria sua obra mais famosa, o teto da Capela. Ali estão A Criação do Mundo e A Expulsão do Homem, cercados por temas do Novo e do Antigo Testamento.


Em 1534-41, Michelângelo terminou a decoração da capela e acrescentou a pintura do Juízo Final na parede do altar, que retrata as almas dos mortos subindo para enfrentar o julgamento de Deus e os condenados em seu caminho para o inferno. A visão atormentada do artista em relação a própria fé está presente na pintura do mártir são Bartolomeu, na qual Michelângelo se auto-retratou.


Simplesmente alucinante essa capela. Realmente linda, enorme, cada detalhe de todas essas pinturas. De tirar o fôlego. Ficamos por um bom tempo ali, admirando cada detalhe e seguindo as explicações do livro que tinhamos para entender um pouco mais de tudo que foi registrado. Ali era proibido tirar fotos, mas a gente deu um jeito. Afinal, não fomos até lá, de tão longe pra voltar de mãos vazias. Rolou uns 'pitos' dos seguranças, mas as fotos já tavam feitas, né? hahahaha... :)

Saindo do Vaticano, há essa linda escada em espiral.


Hora de conhecer a Basílica de São Pedro e sua praça. Me admirei com o tamanho do lugar. Gigaaaante e lindo! Pena que haviam muitas cadeiras e aparelhos pela praça, provavelmente para algum concerto ou algo assim que estava para acontecer. Havia algo como um grupo de orquesta ensaiando umas músicas quando passamos ali.


A Basílica de São Pedro é o mais importante santuário católico e atrai peregrinos e turistas do mundo todo. No século II, ergueu-se sobre o túmulo de São Pedro, e a primeira basílica encomendada por Constantino, ficou pronta por volta de 349 d.C. Em ruínas por volta do século XV, foi substituída por outra iniciada em 1506 pelo papa Júlio II.

A atual basílica, com 187m de extensão, levou mais de um século para ficar pronta e nela atuaram grandes arquitetos do barroco e renascimento romanos. Na parte interna destacou-se o trabalho de Bernini, autor do baldaquino (ao fundo da foto abaixo, estrutura escura ao centro) situado sob o magnífico domo/cúpula de Michelângelo.

Na foto abaixo, a cúpula de Michelângelo e baldaquinho de Bernini.


A Piazza de San Pietro, ou em português, Praça de São Pedro, diante da Basílica, foi desenhada por Bernini no Século XVII em estilo clássico mas com adições do barroco. Ergue-se um obelisco egípcio antigo no centro, o qual mede 40 metros de altura, incluindo a base e a cruz ao topo. Este obrlísco data do século I d.C. e foi trazido para Toma no reinado do imperador Calígula.

Bernini desenhou sua obra-prima imaginando dois espaços abertos conjuntos. O primeiro, a Piazza Obliqua, tem forma de um elipse rodeada por colunatas (quatro enormes fileiras de altas colunas dóricas) que se abrem como num grande abraço maternal e simbolizam a Igreja Mãe. Há um corredor largo, entre elas, pelas quais passam automóveis, e duas aberturas mais estreitas para pedestres. O pavimento tem pedras brancas que marcam caminho até o obelisco central, montado sobre quatro leões de bronze. Tradicionalmente, o obelisco representa o elo entre a antiguidade e a cristandade, pois se diz que as cinzas de César descansam em sua base e uma relíquia da Santa Cruz está escondida no topo. Dos dois lados, há duas fontes em bronze, com bases de granito. O segundo espaço, a Piazza Retta, imediatamente a seguir e bem frontal à basílica de São Pedro, é um espaço trapezoidal que aumenta ao encostar na praça, diminuindo assim numa ilusão de ótica a amplidão da fachada. O edifício à direita abriga o Palácio Apostólico, que leva à "Scala Regia", a escadaria cerimonial desenhada por Bernini.

Na praça há 140 estátuas sob as colunas - santos e mártires, papas e fundadores de ordens religiosas - que tem 17 metros de largura. O brasão e as inscrições evocam o Papa Alexandre VII, que encomendou a obra.

Último dia em Roma não poderia ficar sem uma jantinha especial, né? O pai e a mãe estavam cansados, então fomos só eu e o Leo em um barzinho próximo do nosso hotel. E simplesmente, não poderíamos ter feito escolha melhor. O bar se chama Old Marconi e está no topo da nossa lista de indicações de lugares para comer algo e tomar uma boa cerveja em Roma, ao lado da Basílica de Santa Maria Maggiori.


Provamos 2 tipos da cerveja italiana Menabrea. As duas muito boas, mas preferi a que eu pedi, essa de rótulo laranja-dourado da foto abaixo! :) Delícia!!!


Pedimos também outra massa. Dessa vez o Gnocchi de batatas com molho de queijo e presunto. Cara, simplesmente o prato mais gostoso que comemos na Itália. Sem sombra de dúvidas! Ameeeeei esse gnocchi! :))) Fechou com chave de ouro nossos dias em Roma! hehehe...


Hora de dar 'tchau'!
Pegamos o trem para o aeroporto, e que tal o nome do trem, Leo? hehehe...

E assim acabou nossa aventura pela Itália minha geeeeente! :)
Bom demais!