Segundo dia em ROMA! :)

Começamos nosso passeio pela Piazza del Popolo, traduzindo para o português 'Praça do Povo'. Adentrando por um grande portal, logo avistamos um grande obelísco egípcio de mais de 3 mil anos, construído no templo dos faraós Ramsés II e Mineptah (1232-1220), levado para Roma por Augusto simbolizando a sua vitória sobre o Egito. Anteriormente o obelísco estava colocado no Circo Máximo, mas em 1589 foi instalado nesta praça.

Logo atrás do obelísco estão duas igrejas gêmeas, Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, e são chamadas assim por serem simétricas. Construídas segundo o desejo do papa Alexandre VII.


A praça tem uma forma elíptica, decorada em suas laterais com algumas fontes e estátuas, que se estendem em direção ao Rio Ribre.



Seguindo nossa caminhada matinal, saímos da Piazza del Popolo e fomos para a Piazza di Spagna, em português 'Praça da Espanha'.(foto abaixo) Esta praça possui uma escadaria monumental chamada de 'Scalinata di Spagna' que liga a Igreja de Trinitá dei Monti até a fonte central da praça.


Aos pés da escadaria e centro da praça, há uma fonte na forma de um barco, que leva o nome de 'La Barcaccia'. É atribuída ao fato de que entre 1627 e 1629 o rio Tibre trasnbordou e suas águas trouxeram um barco até o local.


Ok. Parada pra repor as energias?
Hora da pizzaaaa!!! :) Dica suuuuuper ótima da Julinha. Entre a Piazza del Popolo e Piazza di Spagna, encontramos o resturante Brillo Parlante II. E foi ali que encontramos a primeira brasileira da viagem. Naquela dificuldade pra se entender no pedido, ela logo notou que éramos brasileiros e ficou muito mais fácil! :) Pedimos 3 pizzas diferentes e todas estavam óóótimas, inclusive uma com batatas. Hmmmm, coisa um pouco rara e nova para nós, mas como uma boa amante das batatas que eu sou, adorei! hehehehe... :)


Após o almoço, pegamos nosso mapa e traçamos nosso rumo a outra praça. Mas até chegar lá aproveitamos a vista a beira do rio Tibre. Simplesmente linda!


Na foto acima, avistamos o Palazzo di Giustizia do outro lado do rio Tibre. E na foto abaixo, podemos ver já a ponte Sant' Angelo e ao fundo, a cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano. :) Vista linda, não?


Chegamos na Piazza Navona, onde encontramos mais um obelísco trazido do Egito por Augusto, instalado no centro da praça. Achei uma graça o local, apesar de cheio de gente, maioria turistas, mas também muitos artistas pela rua e muitas pinturas lindas.

Esta praça barroca segue o desenho de um estádio romano do século I, erguido por Domiciano e usado para competições atléticas, corridas de bigas e outros esportes. Hoje não resta quase nada deste estádio, exceto por alguns vestígios que estão sob a Igreja Sant' Agnese (a direita do obelísco, na foto abaixo, com 2 torres e uma cúpula).
Nesta praça está também localizada a Embaixada Brasileira. Há uma bandeira do Brasil logo a direita do obelísco (na foto abaixo), alguém consegue ver? hehehehe...

O que mais me encantou nesta praça foram as fontes. Ao centro, encontramos a mais grandiosa fonte de Bernini: a Fontana dei Quattro Fiumi, com estátuas representando os 4 deuses que personificam os mais conhecidos rios da época: Nilo, Prata, Ganges e Danúbio. E sob essas esculturas, está apoiado o grande obelísco egípcio. Infelizmente esta fonte estava em restauração e com uns taoumes, não tenho fotos boas. Mas nesta praça há também a Fontana di Nettuno, construída em 1574, e Fontana del Moro, de 1576, na parte sul, que são essas das fotos abaixo. Lindas esculturas e cores nesta praça. :)


Seguimos para o Pantheon, a antiga contrução da época greco-romana mais bem conservada da cidade. A estrutura atual foi realizada e (acredita-se também) projetada pelo imperador Adriano, em 118 d.C. A fachada já tem sua presença marcante, que infelizmente, também estava em restauração, mas é no seu interior que notamos a sua grandeza e beleza desta magnífica construção: uma enorme cúpula hemisférica, com raio igual á altura do cilindro que a sustenta, garante proporções perfeitamente harmoniosas. A abertura circular, o chamado oculus, no centro da cúpula fechada, cria a única passagem de luz.


No século XII foi permitido que o Pantheon se tornasse uma igreja. Atualmente abriga túmulos, que vão desde o sombrio monumento a Rafael a um imenso sarcófago de mármore que guarda os corpos de monarcas italianos.

Em frente ao Pantheon, há esta pequena praça, com mais um obelísco sobre uma fonte ao centro. Simplesmente cheeeeia de pessoas, imagino, em sua maioria turistas como nós.


Seguimos para nossa última parada, mas não menos importante, a grandiosa Fontana di Trevi. Simplesmente 'de cair o queixo'! Que lugar alucinante!
Sei que ontem eu disse que Roma poderia ser chamada 'A Cidade das Mil Igrejas', assim como Praga é conhecida como 'A Cidade das Cem Torres', mas acho que a capital italiana poderia ser conhecida também por 'A Cidade das Cem Fontes'. Hehehehe.


É fato que me encantei com as fontes dessa cidade, mas a Fontana di Trevi não dá chance para nenhuma outra. É sem dúvida a mais bela e imponente. Primeiro que, eu não imaginava que fosse tão grande. Sentamos ali para admirar a sua beleza e tomar um delicioso sorvete italiano, o primeiro da nossa viagem. E eu, realmente, tenho que dizer, que foi outra coisa que me surpreendeu. Tantas pessoas me disseram que era bom, mas não acreditei que fosse tanto... Hmmmm, dá pra voltar no tempo e fazer tudo isso denovo? Hehehehe... :)


Ok, vamos lá, hora de falar um pouco sobre este local maravilhoso. O projeto da maior e mais famosa fonte de Roma é de Nicola Salvi, que só ficou pronta em 1762. A figura central é Netuno, ladeado por dois tritões. Um deles luta para domar um indócil cavalo-marinho; o outro cavalga um animal mais tranquilo. Ambos simbolizam aspectos contrastantes do mar.


Com certeza, um dos lugares que mais me impressionaram em Roma. Ficamos ali por um bom tempo, nas lojinhas a comprar suveniers e curtir a fonte iluminada a noite.
Simplesmente ma-ra-vi-lho-sa! E tenho dito!
:)